Exposição ´Silvio Santos Vem Aí´
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32/32Exposição ´Silvio Santos Vem Aí´, realizada no MIS (Museu da Imagem e do Som), em São Paulo (SP) - 06/12/2016 (Bruno Menezes/VEJA.com)
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1/32Exposição ´Silvio Santos Vem Aí´, realizada no MIS (Museu da Imagem e do Som), em São Paulo (SP) - 06/12/2016 (Bruno Menezes/VEJA.com)
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2/32Silvio Santos(esq), em foto de infância, durante exposição ´Silvio Santos Vem Aí´, realizada no MIS (Museu da Imagem e do Som), em São Paulo (SP) - 06/12/2016 (Bruno Menezes/VEJA.com)
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3/32Ceridão de nascimento de Señor Abravanel, durante a exposição ´Silvio Santos Vem Aí´, realizada no MIS (Museu da Imagem e do Som), em São Paulo (SP) - 06/12/2016 (Bruno Menezes/VEJA.com)
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4/32Exposição ´Silvio Santos Vem Aí´, realizada no MIS (Museu da Imagem e do Som), em São Paulo (SP) - 06/12/2016 (Bruno Menezes/VEJA.com)
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5/32A ´Caravana do Peru que fala´ foi um programa transmitido na década de 50 pela Rádio Nacional de São Paulo, onde Silvio Santos recebia grandes cantores da época como Hebe Camargo, Solon Sales, Francisco Egídio, entre outros - 06/12/2016 (Bruno Menezes/VEJA.com)
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6/32A ´Caravana do Peru que fala´ foi um programa transmitido na década de 50 pela Rádio Nacional de São Paulo, onde Silvio Santos recebia grandes cantores da época como Hebe Camargo, Solon Sales, Francisco Egídio, entre outros - 06/12/2016 (Bruno Menezes/VEJA.com)
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7/32´Boa-noite, Cinderela´ foi um quadro do Programa Silvio Santos exibido na década de 70, pela Rede Globo, onde o apresentador realizava o desejo de uma criança - 06/12/2016 (Bruno Menezes/VEJA.com)
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8/32´Boa-noite, Cinderela´ foi um quadro do Programa Silvio Santos exibido na década de 70, pela Rede Globo, onde o apresentador realizava o desejo de uma criança - 06/12/2016 (Bruno Menezes/VEJA.com)
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9/32Anúncio do programa ´Vamos Brincar de Forca´, que foi exibido pela extinta TV Paulista em 1961 e apresentado pelo empresário e apresentador Silvio Santos - 06/12/2016
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10/32Exposição ´Silvio Santos Vem Aí´, realizada no MIS (Museu da Imagem e do Som), em São Paulo (SP) - 06/12/2016 (Bruno Menezes/VEJA.com)
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11/32Exposição ´Silvio Santos Vem Aí´, realizada no MIS (Museu da Imagem e do Som), em São Paulo (SP) - 06/12/2016 (Bruno Menezes/VEJA.com)
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12/32Exposição ´Silvio Santos Vem Aí´, realizada no MIS (Museu da Imagem e do Som), em São Paulo (SP) - 06/12/2016 (Bruno Menezes/VEJA.com)
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13/32Exposição ´Silvio Santos Vem Aí´, realizada no MIS (Museu da Imagem e do Som), em São Paulo (SP) - 06/12/2016 (Bruno Menezes/VEJA.com)
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14/32Exposição ´Silvio Santos Vem Aí´, realizada no MIS (Museu da Imagem e do Som), em São Paulo (SP) - 06/12/2016 (Bruno Menezes/VEJA.com)
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15/32´Cidade contra cidade´ foi um quadro apresentado durante o Programa Silvio Santos pela TV Tupi entre 1968 e 1971, e entre 1977 e 1980 pela TVS. Duas cidades competiam por prêmios através de gincanas realizadas na atração -06/12/2016 (Bruno Menezes/VEJA.com)
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16/32O ´Show de Calouros´ foi um programa de auditório apresentado por Silvio Santos entre julho de 1977 e 1992 - 06/12/2016 (Bruno Menezes/VEJA.com)
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17/32´Qual é a Música´ estreou em 1976 no Programa Silvio Santos, pouco depois da saída de Silvio Santos da Rede Globo - 06/12/2016 (Bruno Menezes/VEJA.com)
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18/32Exposição ´Silvio Santos Vem Aí´, realizada no MIS (Museu da Imagem e do Som), em São Paulo (SP) - 06/12/2016 (Bruno Menezes/VEJA.com)
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19/32Réplica do cenário de ´Domingo no Parque´, que foi um programa de competição que fazia parte do Programa Silvio Santos entre 1977 e 1988 - 06/12/2016 (Bruno Menezes/VEJA.com)
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20/32Réplica do cenário de ´Domingo no Parque´, que foi um programa de competição que fazia parte do Programa Silvio Santos entre 1977 e 1988 - 06/12/2016 (Bruno Menezes/VEJA.com)
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21/32Exposição ´Silvio Santos Vem Aí´, realizada no MIS (Museu da Imagem e do Som), em São Paulo (SP) - 06/12/2016 (Bruno Menezes/VEJA.com)
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22/32Exposição ´Silvio Santos Vem Aí´, realizada no MIS (Museu da Imagem e do Som), em São Paulo (SP) - 06/12/2016 (Bruno Menezes/VEJA.com)
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23/32Em 1989, Silvio Santos decidiu concorrer à Presidência da República. Tentou encontrar um partido para se filiar e lançar sua candidatura e ficou com o nanico PMB (Partido Municipalista Brasileiro). Dias antes das eleições, teve sua candidatura indeferida pelo Tribunal Superior Eleitoral - 06/12/2016 (Bruno Menezes/VEJA.com)
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24/32Em 1989, Silvio Santos decidiu concorrer à Presidência da República. Tentou encontrar um partido para se filiar e lançar sua candidatura e ficou com o nanico PMB (Partido Municipalista Brasileiro). Dias antes das eleições, teve sua candidatura indeferida pelo Tribunal Superior Eleitoral - 06/12/2016 (Bruno Menezes/VEJA.com)
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25/32´Topa Tudo Por Dinheiro´foi um programa de auditório comandado por Silvio Santos, e exibido pelo SBT entre 1991 e 2001 - 06/12/2016 (Bruno Menezes/VEJA.com)
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26/32Retrato do humorista Ivo Holanda, durante a exposição ´Silvio Santos Vem Aí´, realizada no MIS (Museu da Imagem e do Som), em São Paulo (SP) - 06/12/2016 (Bruno Menezes/VEJA.com)
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27/32Com o enredo ´O Homem do Baú - Hoje é Domingo, é alegria, vamos sorrir e cantar´, a escola de samba Tradição contou a história do apresentador Silvio Santos no Carnaval de 2001, na Marquês de Sapucaí - 06/12/2016 (Bruno Menezes/VEJA.com)
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28/32´Casa dos Artistas´ foi o primeiro reality show da televisão brasileira, exibido pelo SBT entre 2001 e 2004, sendo apresentado por Silvio Santos. O programa rendeu a maior audiência da história da emissora - 06/12/2016 (Bruno Menezes/VEJA.com)
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29/32´Casa dos Artistas´ foi o primeiro reality show da televisão brasileira, exibido pelo SBT entre 2001 e 2004, sendo apresentado por Silvio Santos. O programa rendeu a maior audiência da história da emissora - 06/12/2016 (Bruno Menezes/VEJA.com)
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30/32´Namoro na TV´ foi exibido na década de 80, e comandado por Silvio Santos, sendo o primeiro programa de relacionamento da televisão brasileira - 06/12/2016 (Bruno Menezes/VEJA.com)
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31/32Réplica do cenário do seriado ´Chaves´, na exposição ´Silvio Santos Vem Aí´, realizada no MIS (Museu da Imagem e do Som), em São Paulo (SP) - 06/12/2016 (Bruno Menezes/VEJA.com)
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32/32Exposição ´Silvio Santos Vem Aí´, realizada no MIS (Museu da Imagem e do Som), em São Paulo (SP) - 06/12/2016 (Bruno Menezes/VEJA.com)
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1/32Exposição ´Silvio Santos Vem Aí´, realizada no MIS (Museu da Imagem e do Som), em São Paulo (SP) - 06/12/2016 (Bruno Menezes/VEJA.com)
No começo de novembro, Silvio Santos recebeu pessoalmente profissionais do Museu da Imagem e do Som de São Paulo, o MIS. Em quase oito meses, foi o primeiro e único encontro entre o maior apresentador de TV do Brasil e os organizadores da mostra sobre a sua trajetória, que abre nesta quarta-feira, dia 7. O pessoal do MIS foi a seu camarim, no SBT, para tentar convencê-lo a dar as caras na abertura do evento, batizado com um dos bordões de seu programa dominical, Silvio Santos Vem Aí!. Em vão: o próprio Silvio garantiu que não viria aí. “Para não causar tumulto, ele prefere pegar o carro, a mulher e aparecer lá em outro dia, de surpresa”, diz André Sturm, diretor do museu. Em se tratando de Silvio Santos, é pagar para ver o que esse “de surpresa” significa. Ra-rai.
Silvio não se negou a dar uma forcinha: topou esclarecer dúvidas sobre momentos-chave de sua história. Com memória prodigiosa, corrigiu e apontou nomes de artistas que faltavam ser elencados na parte da exposição devotada à Caravana do Peru que Fala — espetáculo circense com que ele percorria a Grande São Paulo nos anos 1950. Silvio já era estrela do rádio e ganhou o apelido ornitológico por falar sem parar e ficar vermelho com facilidade. “Ele deixou claro que sabia mais que nós, que esmiuçamos sua vida por meses”, diz Sturm.
A mostra do MIS é, decerto, mais previsível que aquilo que o desbravador da TV mereceria. Conjugando cenários benfeitinhos e 400 itens como fotos e relíquias do baú do dono do SBT, reconstitui com didatismo, mas sem muita profundidade, sua ascensão desde a juventude dura, quando o filho de imigrantes judeus de origem grega e turca se virava nos trinta como camelô no centro do Rio de Janeiro. Silvio farejara a possibilidade de faturar com a venda de capinhas para título de eleitor nas primeiras eleições após o fim do Estado Novo. Durante um “rapa”, o fiscal se impressionou com sua voz de locutor e o indicou para um teste numa rádio. Passeia-se ainda por outros eventos formadores, como o primeiro lance verdadeiramente empresarial: a administração do alto-falante da barca que fazia o trajeto entre o Rio — sua cidade de nascimento — e Niterói.
Conforme avança pela biografia de Silvio, o espectador vai passando por projeções de imagens e itens de seu acervo pessoal (caso do microfone alemão que ele usava sobre a gravata até 2014, quando se rendeu a dispositivos mais modernos e discretos). Por fim, há recriações cenográficas daquilo que o tornou mais conhecido: os quadros e programas. Da Porta da Esperança ao reality show Casa dos Artistas, passando pelo cantinho do mexicano Chaves, está tudo lá.
Em paralelo, algo une todas essas pontas e impede que a exposição fique só na frugalidade: a ideia de que a vida de Silvio espelha a evolução da TV. De fato, todos que não viveram numa bolha nas últimas seis décadas sabem que o apresentador — prestes a completar 86 anos, no próximo dia 12 — resume esse meio de comunicação no país. Mas, ao expor a continuidade cristalina entre seus tempos de camelô e animador circense e seus feitos no ar, a mostra acaba sendo um lembrete daquilo que a TV aberta sempre foi e será: um camelódromo das ilusões, um circo eletrônico. Nas mãos de alguém com inteligência e faro colossal, isso não é necessariamente ruim. Silvio Santos que o diga.
FONTE:http://veja.abril.com.br/